Frente unida no império e a luta por soberania digital popular no sul global

Autores

  • Tica Moreno Marcha Mundial das Mulheres , Baobab – Associação Internacional para Cooperação Popular
  • Luiz Zarref

Palavras-chave:

Soberania Digital, Big Techs, Disputa Geopolítica

Resumo

O avanço das big techs e seu alinhamento com governos autoritários, como o de Trump, expressam uma nova etapa do capitalismo financeiro, marcada pelo controle dos dados e das infraestruturas digitais. O domínio sobre os dados se tornou um eixo central de poder e de disputa geopolítica, comparável às grandes revoluções tecnológicas da história. A China surge como contraponto ao modelo neoliberal, combinando planejamento estatal e controle público dos dados para impulsionar o desenvolvimento baseado na soberania digital e na modernização socialista. Diante desse cenário, o Sul Global precisa construir alternativas populares que enfrentem o colonialismo digital, retomem o controle dos dados e ampliem sua capacidade tecnológica, articulando soberania, integração regional e cooperação internacional. Nesse contexto, a soberania digital popular não pode ser tratada como um tema técnico ou secundário, mas como um eixo estratégico fundamental na disputa contra o imperialismo e as novas formas de dominação.

Biografia do Autor

  • Tica Moreno, Marcha Mundial das Mulheres, Baobab – Associação Internacional para Cooperação Popular

    Militante da Marcha Mundial das Mulheres, Pesquisadora da Baobab – Associação Internacional para
    Cooperação Popular

  • Luiz Zarref

    Militante do MST, Coordenador para América Latina da Baobab – Associação Internacional para Cooperação Popular. 

Downloads

Publicado

2025-07-03