“Preta, pobre, puta”, LGBTQIA+:
contribuições para um urbanismo mais igualitário
Palavras-chave:
Direito à Cidade, Urbanismo com perspectiva de gênero, InterseccionalidadeResumo
Na busca por modelos mais sustentáveis de sociedade, é desejável que grupos vulneráveis tenham voz nas políticas públicas. Tomando por base reflexões surgidas em debate ocorrido no âmbito do Grupo de Estudos de Gênero e Cidade (GECID), o presente artigo objetiva destacar a contribuição de lentes interseccionais (mulheres, prostitutas, LGBTQIA+, baixa renda, periferia, etc.) para um Urbanismo mais equitativo. A partir do diálogo entre fontes que abordam realidades urbanas existentes e obras literárias que se apoiam em conceitos como Direito à Cidade e Urbanismo com perspectiva de gênero, foram tecidas considerações que buscam corroborar o fortalecimento de um necessário Urbanismo mais igualitário. Para isso, foram utilizados, para as análises empreendidas: obras acadêmicas, podcast, poema, material audiovisual e sites.